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Integrando ferramentas de biomonitoramento e ômicas para a predição de efeitos adversos à saúde induzidos pelo metilmercúrio, em comunidades ribeirinhas amazônicas expostas ao metal, via dieta

Processo: 21/06695-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Programa BIOTA - Jovens Pesquisadores - Fase 2
Vigência: 01 de fevereiro de 2022 - 31 de janeiro de 2027
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Análise Toxicológica
Pesquisador responsável:Gustavo Rafael Mazzaron Barcelos
Beneficiário:Gustavo Rafael Mazzaron Barcelos
Instituição Sede: Instituto de Saúde e Sociedade (ISS). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Baixada Santista. Santos , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Fernando Barbosa Júnior ; Heloisa do Nascimento de Moura Meneses ; José Alexandre de Gusmão Rueff Tavares ; Juliana Mara Serpeloni ; Rui Manuel Vieira Reis ; Siegfried Knasmueller ; Talita Fernanda Augusto Ribas
Vinculado ao auxílio:13/06033-8 - Integração de ferramentas ômicas para o estudo de modelos multivariados nas interações gene-ambiente em população expostas a metais tóxicos, AP.JP
Bolsa(s) vinculada(s):22/04693-0 - Validação de metodologias associadas à avaliação do tamanho telomérico em comunidades ribeirinhas da Amazônia expostos ao metilmercúrio através da dieta, BP.TT
Assunto(s):Genotoxicidade  Epigênese genética  Telômero  MicroRNAs  Monitoramento biológico  Compostos de metilmercúrio  Estado nutricional  Dieta  Peixes  Povos ribeirinhos  Amazônia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:epigenética | estado nutricional | Genotoxicidade | interações gene-ambiente | miRNAs | telômeros | Toxicologia de Metais

Resumo

Estudos epidemiológicos demonstram que a exposição ao mercúrio (Hg), em especial o metilmercúrio (MeHg), está associada com alterações de parâmetros bioquímicos associados ao estado nutricional, com distúrbios no estado redox celular, levando a danos oxidativos de macromoléculas, tais como lipídios, proteínas e DNA; além disso, estudos recentes sugerem que a exposição ao metal também está associada a um aumento da instabilidade telomérica e alterações no status epigenético. No entanto, não há estudos que avaliaram o impacto de polimorfismos genéticos associados ao metabolismo do folato e homocisteína sobre as possíveis alterações nestes parâmetros induzidos pela exposição ao MeHg; também, não está estabelecido com as interações entre a expressão de diversos genes associados a sinalização de danos no DNA e polimorfismos genéticos de enzimas envolvidas na via de reparo do DNA possam modular a genotoxicidade induzida pelo MeHg; ainda, não há descrição sobre como a exposição ao metal possa aumentar à instabilidade telomérica, bem como a interação de miRNAs que possuam como alvo os genes que constituem a shelterina. Por fim, ainda existe uma lacuna acerca dos mecanismos pelos quais exposição ao MeHg esteja associada a alterações no perfil de metilação do DNA e suas interações com miRNAs, modulando, assim, a toxicidade induzida pelo metal. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivos avaliar o impacto da exposição ao metal sobre diversos parâmetros associados ao metabolismo do folato e homocisteína, ao estado redox, a estabilidade do DNA e aos telômeros, bem como ao perfil epigenético, em comunidades ribeirinhas amazônicas expostas ao metal, via consumo de peixes. Concentrações do metal (e suas espécies químicas) serão determinadas no sangue, plasma, urina e cabelo por LC-ICP-MS e vários parâmetros bioquímicos relacionados ao estresse oxidativo serão quantificados por LC-MS/MS. Parâmetros bioquímicos e nutricionais associados ao estilo de vida e dieta (em especial ácido fólico e vitaminas do complexo B) serão quantificados por espectrofotometria e quimiluminescência. A instabilidade genômica será monitorada pela quantificação de 8-OHdG urinárias, pelo ensaio do cometa e citoma micronúcleo em células esfoliativas da mucosa oral (BMNCyt), enquanto que o tamanho dos telômeros, expressão de genes associados à sheleterina e suas associações com miRNAs serão quantificados por qPCR. A avaliação do perfil de metilação global do DNA será realizada por pirosequenciamento de LINE-1, e a quantificação da expressão dos genes DNMT1 e DNMT3A e miRNAs associados será realizada por ensaios TaqMan (qPCR). Assim, espera-se que os resultados obtidos auxiliem no melhor entendimento dos mecanismos moleculares relativos às interações entre o metal e os eventos genéticos e epigenéticos, estabelecendo estratégias para minimizar os eventos adversos à saúde induzidas pela exposição ao metal. (AU)

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