Auxílio à pesquisa 20/15556-8 - Andrologia, Touros - BV FAPESP
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Efeito do estresse térmico sobre a abundância de transcritos do tecido testicular

Processo: 20/15556-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2024
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Reprodução Animal
Pesquisador responsável:João Carlos Pinheiro Ferreira
Beneficiário:João Carlos Pinheiro Ferreira
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Anthony César de Souza Castilho ; Cyntia Ludovico Martins ; John Patrick Kastelic
Auxílio(s) vinculado(s):24/07480-2 - 14th Biennial 4A Conference, AR.BR
Assunto(s):Andrologia  Touros  Testículo  Espermatogênese  Estresse térmico  Expressão gênica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:estresse térmico | expressão gênica | Testículo | Touros | Andrologia

Resumo

Em bovinos, a temperatura testicular deve permanecer cerca de 3.º a 5.° C abaixo da corporal para que a espermatogênese ocorra de maneira adequada. Quando essa situação se perde e os testículos têm suas temperaturas elevadas, a espermatogênese é comprometida e uma série de alterações seminais são percebidas, marcadamente caracterizada pelo aumento das formas espermáticas anormais e diminuição da motilidade e da concentração espermáticas. Essas alterações seminais são consequências do efeito negativo do estresse térmico sobre a células testiculares e sobre as células da linhagem espermatogênica. Apesar conhecido há muito tempo, pouco se saber sobre a fisiopatologia desse processo. Inicialmente, acreditava-se que a vascularização testicular não conseguia manter o aporte de oxigênio ao tecido testicular, episódios de aquecimento. Contudo, resultados recentes dos nossos laboratórios sinalizam que não existe déficit de O2 no tecido testicular e que as alterações observadas se relacionam ao efeito direto do aquecimento sobre as células testiculares e que esse processo é mediado por uma resposta gênica específica, sobre a qual pouco se sabe. Portanto, como objetivo de estudar os efeitos do estresse térmico na resposta gênica do tecido testicular, dois experimentos serão realizados. No primeiro, para estudar o desencadeamento da resposta gênica, touros Bos taurus e Bos indicus (n=6 por grupo genético) serão submetidos a insulação testicular por 48 horas e amostras do tecido testicular serão colhidas, com o emprego de uma agulha TRU-CUT 18G, imediatamente antes e 3, 6, 12, 24 e 48 horas após o início da insulação. As amostras serão utilizadas para a realização de qRT-PCR para genes envolvidos nas respostas precoces dos testículos ao aquecimento (Early genes, e genes relacionados a esteroidogênese, dobramento proteico, apoptose e estresse oxidativo). No segundo experimento, touros Bos taurus e Bos indicus (n=25 por grupo genético) também serão submetidos a insulação testicular, nos mesmos moldes já descritos, e sorteados para serem castrados antes do início do aquecimento (controle; n = 5), e 24 h (n = 5), 48 h (n = 5), 7 dias (n=5) e 14 dias (n=5) depois do início da insulação. As amostras do tecido testicular colhidas nesses momentos serão empregadas para a realização da técnica de RNA seq. Serão também confeccionados blocos destinados à confecção de lâminas histológicas, que serão empregados para estudar, nos diferentes tipos celulares do testículo (Células de Leydig, Sertoli e espermatogênicas), por meio de microdissecção a laser e RT-PCR, a expressão dos principais genes identificados pelo RNA seq. (AU)

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