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Controle da circulação oceânica na distribuição de sedimentos na margem do Atlântico Sudoeste (23oS to 55oS)

Processo: 21/10509-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de novembro de 2021 - 30 de abril de 2022
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Geológica
Pesquisador responsável:Michel Michaelovitch de Mahiques
Beneficiário:Michel Michaelovitch de Mahiques
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Isótopos  Margens continentais  Sedimentologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:isótopos | margem continental | sedimentação | Sedimentação Marinha

Resumo

Neste estudo, interpretamos o papel desempenhado pela circulação oceânica na distribuição de sedimentos na margem sudoeste do Atlântico usando isótopos radiogênicos Nd e Pb. As tendências latitudinais para os isótopos Pb e Nd refletem os diferentes sistemas atuais que atuam na margem. A utilização do método de impressão digital de sedimentos nos permitiu associar as assinaturas isotópicas às principais feições oceanográficas da área. Reconhecemos diferenças entre as fontes de Nd e Pb para a plataforma argentina (transportadas pelo fluxo de água da plataforma subantártica) e encostas (transportadas por fluxos mais profundos). Os sedimentos da Antártica estendem-se até a margem do Uruguai, transportados pelas Águas Profundas Circumpolares Superior e Inferior. Nossos dados confirmam que, para plataformas e áreas intermediárias (os 1.200 metros superiores), a transferência de sedimentos da margem argentina para o norte de 35oS é limitada pela Frente de Plataforma Subtropical e pela Água Antártica Intermediária recirculada em toda a bacia.Na plataforma interna e média meridional do Brasil, é possível reconhecer a influência ao norte dos sedimentos do Río de la Plata carregados pela Água da Pluma do Prata. Outro fluxo responsável pelo transporte e deposição de sedimentos na plataforma externa e na encosta é o fluxo para o sul da Corrente do Brasil. Por fim, propomos que a Confluência Brasil-Malvinas e a Bifurcação Santos atuem como limites das províncias geoquímicas da área. Um modelo conceitual de fontes e transporte de sedimentos é fornecido para a margem sudoeste do Atlântico. (AU)

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