Validação de equivalente de pele humana bioimpressa 3DBSkin full-thickness bioprinted model

Resumo

Há uma tendência mundial para o desenvolvimento de testes in vitro que supram o uso de animais em ensaios de avaliação de segurança. Em 2019 entrou em vigor no Brasil a Resolução Normativa do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) que proíbe os testes de avaliação de segurança e eficácia de cosméticos em animais. Como parte do processo de avaliação de segurança, os setores industriais empregam baterias de testes, começando com ensaios in vitro bem estabelecidos. O desenvolvimento de sistemas in vitro tridimensionais, como modelos de pele artificial, que sejam reprodutíveis, funcionais e escaláveis, é um desafio para ao campo da engenharia de tecidos. O presente projeto propõe validar intra e inter laboratório o modelo de pele bioimpressa da startup 3D Biotechnology Solutions. O 3DBSkin é um equivalente dermo-epidérmico, desenvolvido a partir da tecnologia automatizada de bioimpressão 3D, com base em biotinta de colágeno Tipo I, fibroblastos, queratinócitos primários e, mais recentemente melanócitos, visando a confecção de um modelo de pele pigmentada. Diferentemente dos modelos manuais hoje comercializados, esse modelo tem maior reprodutibilidade e escalabilidade. Questões relacionadas a melhor propriedade de barreira e função, serão avaliadas no âmbito do projeto. Esse modelo será validado intra laboratório, na startup 3D Biotechnology Solutions e interlaboratorial, em dois centros que integram a Rede Nacional de Métodos Alternativos (Renama) ao uso de animais, o Centro Nacional de pesquisa em Energia e Materiais - CNPEM - LNBio e a empresa Kosmoscience, quanto aos testes de corrosão e irritação, conforme as guias da OCDE 431 e 439, respectivamente que normatizam estes requisitos internacionalmente. Palavras-Chave: modelo de pele completa, bioimpresso, modelos alternativos de pele, validação, cosméticos, equivalentes in vitro. (AU)