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A igualdade é negra: memórias e preservação de histórias do ativismo político negro em São Paulo (1978-2020)

Processo: 20/13415-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de novembro de 2021 - 31 de outubro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Mário Augusto Medeiros da Silva
Beneficiário:Mário Augusto Medeiros da Silva
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Aldair Carlos Rodrigues ; Daniela Vieira dos Santos ; Jaqueline Lima Santos ; Paulo Cesar Ramos
Bolsa(s) vinculada(s):22/04889-1 - A igualdade é negra: Memórias e preservação de histórias do ativismo político negro em São Paulo (1978-2020), BP.TT
Assunto(s):Movimentos negros  Antirracismo  Associativismo negro  Intelectuais negros  Pensamento social brasileiro  Humanidades digitais  Digitalização  Catalogação 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antirracismo | Associativismo Negro | Humanidades Digitais | Intelectuais Negros | Racismo | Pensamento Social Brasileiro

Resumo

Este projeto estuda dimensões sociais, políticas e históricas do associativismo negro e das lutas antirracistas em São Paulo entre finais da década de 1970 e 2020 por meio da catalogação, digitalização e análise aprofundada da documentação produzida por importantes organizações do movimento negro paulista ou com seções no estado. São elas: MNU (Movimento Negro Unificado), Quilombhoje, Geledés Instituto da Mulher Negra, Soweto, CEERT, entre outras, além de fontes documentais de sujeitos negros que participaram em algum momento dessa história associativa de luta antirracista, tais como o fotógrafo carioca Januário Garcia. Tais grupos colaboraram ativamente com o fim da ditadura civil-militar (1964-1985), participaram da democratização da sociedade brasileira e do processo Constituinte; atuaram criticamente no Centenário da Abolição bem como em movimentos políticos de mulheres negras, questionando as formas de participação política em diferentes esferas do Estado e de organizações não-governamentais. Tiveram, enfim, sucesso em moldar políticas públicas voltadas para a expansão da cidadania e para igualdade de direitos entre os anos 1980 e 2000. Estas quatro décadas representam um período considerável da história do ativismo antirracista e de suas formas de organização política, porém tal relevância ainda não teve desdobramento em termos de extensa produção acadêmica; tampouco houve iniciativa de preservação da memória negra, digitalização e difusão dos acervos decorrente da ação histórica das lideranças dos movimentos aqui em tela. (AU)

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