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Consumo de alimentos por novilhas leiteiras criadas em condições tropicais: Uma avaliação de modelos usando metanálise

Processo: 21/10721-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de novembro de 2021 - 30 de abril de 2022
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia - Nutrição e Alimentação Animal
Pesquisador responsável:Dante Pazzanese Duarte Lanna
Beneficiário:Dante Pazzanese Duarte Lanna
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Bos taurus indicus  Bos taurus  Bovinos leiteiros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bos indicus | Bos taurus | ingestão de materia seca | Modelos empíricos | Novilhas leiteiras | Bovinos de leite

Resumo

Vários modelos de predição de consumo de matéria seca (CMS) de novilhas leiteiras de reposição foram desenvolvidos, entretanto, apenas alguns foram avaliados usando dados de novilhas de diferentes raças criadas em condições tropicais. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar equações de CMS para novilhas leiteiras criadas em condições tropicais. Foi usado um total de 230 médias de tratamentos de 61 estudos com novilhas leiteiras (n = 1513 novilhas, peso vivo médio = 246 kg). Os animais foram agrupados em dois grupos baseado na sua composição genética: Bos taurus (Holandês, Jersey, Pardo-Suíço e Holandês × Jersey) e 2) cruzados (Bos taurus × Bos indicus). Foram avaliadas sete equações de predição de CMS previamente publicadas utilizando o viés médio, viés de inclinação, erro quadrático médio de predição (MSPE) e sua decomposição, além de outras estatísticas de avaliação de modelos. Para novilhas Bos taurus nossos resultados indicaram que OFNLin e HHJ apresentaram os menores vieses médios (0,13 e 0,16 kg/d, respectivamente) do que os demais modelos. Não foi encontrado viés médio e de inclinação significativos para os modelos de HHJ e OFNLin (p > 0,05), indicando concordância entre os valores de CMS preditos e observados. Todos os outros modelos apresentaram viés médio significativo (p < 0,05), enquanto o modelo QUI também apresentou viés de inclinação significativo (p < 0,02). Para novilhas cruzadas o modelo STA foi o único que não apresentou viés médio e de inclinação significativos (p > 0,05). Todos os demais modelos de predição de CMS apresentaram viés médio significativo quando avaliados utilizando dados de novilhas cruzadas (p < 0,04) e QUI, OFLin e OFNLin também apresentaram viés de inclinação significativos (p < 0,01). Baseado nos nossos resultados, as predições feitas pelos modelos OFNLin e HHJ melhor representaram os valores observados de CMS para novilhas Bos taurus (MSPE d 1,25 kg2/d2, viés médio d 0,16 kg/d), enquanto o modelo STA foi o melhor para novilhas cruzadas (MSPE = 1,25 kg2/d2, viés médio d 0,09 kg/d). Esses achados indicam que nem todos os modelos são adequados para estimar o CMS de novilhas leiteiras criadas em condições de clima tropical, sendo os modelos de HHJ e OFNLin para Bos taurus e STA para cruzados os mais indicados para predição do CMS. Existem evidências que os modelos para novilhas Bos taurus poderiam ser utilizados para estimar o CMS de novilhas criadas em condições tropicais. Para a formulação de dietas de novilhas é necessário considerar que o CMS é influenciado pela raça, dieta, manejo e clima. Pesquisas futuras deveriam incluir também variáveis genéticas e ambientais para a predição do CMS de novilhas leiteiras. (AU)

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