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Identificação de proteínas aórticas envolvidas no enrijecimento arterial de ratos espontaneamente hipertensos tratados com perindopril: uma análise proteômica.

Processo: 21/00062-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de março de 2021 - 31 de agosto de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Sandra Lia do Amaral Cardoso
Beneficiário:Sandra Lia do Amaral Cardoso
Instituição Sede: Faculdade de Ciências (FC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Proteômica  Hipertensão  Fisiologia cardiovascular 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Analise Proteômica | Artéria aorta | hipertensão | inibidores da enzima de conversão da angiotensina | velocidade de onda de pulso | Fisiologia Cardiovascular

Resumo

A rigidez arterial, frequentemente associada à hipertensão, está associada à desorganização da parede vascular e tem sido reconhecida como um preditor independente de mortalidade por todas as causas. A identificação dos mecanismos moleculares envolvidos na rigidez aórtica seria um alvo emergente para a intervenção terapêutica da hipertensão. Este estudo avaliou os efeitos do perindopril na velocidade da onda de pulso (VOP) e nas proteínas diferentemente expressas na aorta de ratos espontaneamente hipertensos (SHR), utilizando uma abordagem proteômica. Ratos SHR e Wistar foram tratados com perindopril (SHRP) ou água (ratos SHRc e Wistar) durante 8 semanas. Ao final, SHRC apresentou maior pressão arterial sistólica (PAS, + 70%) e VOP (+ 31%) em comparação com ratos Wistar. SHRP apresentou maiores valores de concentração de nitrito e menor VOP em comparação com SHRC. Das 21 proteínas up-reguladas na parede aórtica de SHRC, a maioria delas estava envolvida com a organização do citoesqueleto de actina, como a tropomiosina e a cofilina-1. Após o tratamento com perindopril, houve uma up-regulação dos inibidores da dissociação de GDP (GDIs), que normalmente inibe a via RhoA / Rho-quinase / cofilina-1 e pode contribuir para diminuir o enrijecimento arterial. Em conclusão, os resultados do presente estudo revelaram que o tratamento com perindopril reduziu a PAS e a VOP em SHR. Além disso, a análise proteômica na aorta sugeriu, pela primeira vez, que a via RhoA / Rho-quinase / Cofilin-1 pode ser inibida pela up-regulação de GDIs induzida por perindopril ou por aumentos na biodisponibilidade de NO em SHR. Portanto, podemos propor que a ativação de GDIs ou inibição da via RhoA / Rho-quinase poderia ser possíveis estratégias para tratar a rigidez arterial. (AU)

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