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Coxiella burnetii em abatedouros no Brasil: uma preocupação em Saúde Pública

Processo: 20/14156-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de dezembro de 2020 - 31 de maio de 2021
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Jane Megid
Beneficiário:Jane Megid
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Vinculado à bolsa:19/05300-9 - Isolamento, caracterização e sequenciamento genético de estirpes de Coxiella burnetii do Brasil, BP.PD
Assunto(s):Coxiella burnetii  Saúde pública  Epidemiologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Coxiella burnetii | prevalence | Public Health | Q fever | Slaughterhouses | Epidemiologia

Resumo

A febre Q é uma zoonose importante, mas muitas vezes é negligenciada e pode apresentar grandes surtos, como observado na Holanda. Nos últimos anos, casos de febre Q foram descritos no Brasil; entretanto, a situação epidemiológica da febre Q em ruminantes, principal reservatório do patógeno, é desconhecida no país. Nosso estudo teve como objetivo estimar a prevalência de C. burnetii em bovinos encaminhados para matadouros, utilizando um ensaio de imunofluorescência (IFA) e PCR quantitativo em tempo real (qPCR). Das 1515 amostras de soro bovino coletadas em nove matadouros, 23,8% (360/1515) foram sorologicamente positivas por IFA (título de corte> 1:64), indicando exposição passada ou recente à infecção por C. burnetii. Entre as 54 cidades amostradas durante o estudo, 83,3% (45/54) apresentavam pelo menos um animal soropositivo. Posteriormente, todas as amostras soropositivas foram submetidas a qPCR para DNA de C. burnetii, e 12,2% (44/360) dos soros foram qPCR positivos, o que indica bacteremia e sugere infecção ativa ou recente. Os resultados destacam o risco para os trabalhadores do matadouro que resulta da exposição a aerossóis contaminados produzidos durante os procedimentos de abate. Além disso, os mapas de calor que foram construídos a partir das amostras positivas demonstram a ampla distribuição de C. burnetii no Estado de São Paulo, Brasil e denota a necessidade de vigilância e medidas preventivas para reduzir a prevalência em bovinos. (AU)

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