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Injeção periférica de ocitocina modula a atividade sensorial vomeronasal e reduz a agressividade direcionada a filhotes em camundongos machos.

Processo: 20/14525-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de dezembro de 2020 - 31 de maio de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética
Pesquisador responsável:Fabio Papes
Beneficiário:Fabio Papes
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Feromônios  Hormônios  Ocitocina 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Feromônios | hormônios | ocitocina | olfação | Neurobiologia molecular

Resumo

Os comportamentos são modulados por hormônios, que podem atuar alterando os circuitos cerebrais ou modificando a detecção sensorial de estímulos relevantes. Anteriormente, foi demonstrado que comportamentos direcionados a filhotes mudam por meio da ação de hormônios no cérebro. Aqui, investigamos o controle hormonal da atividade neuronal induzida por odores filhotes no órgão vomeronasal, uma estrutura sensorial olfatória envolvida na detecção de quimiossinais não voláteis. Determinamos que a atividade vomeronasal diminui à medida que camundongos adultos machos passam de um estado agressivo ao filhote para um estado parental não agressivo, após entrarem em contato social com uma fêmea. Sequenciamento de RNA, qPCR e hibridização in situ foram utilizados para identificar a expressão, no epitélio sensorial vomeronasal, de receptores de hormônios do tipo GPCR, escolhidos por análises in silico e educated guesses. Após identificarmos que os receptores de ocitocina e vasopressina são expressos no órgão vomeronasal, injetamos tais hormônios em camundongos e mostramos que a administração de ocitocina reduz tanto a atividade vomeronasal quanto o comportamento agressivo direcionado a filhotes. Por outro lado, a injeção de um antagonista do receptor de ocitocina em machos parentais, que normalmente exibem atividade vomeronasal reduzida, aumentou significativamente o número de neurônios vomeronasais ativos. Esses dados vinculam a ocitocina à modulação da atividade sensorial olfativa, fornecendo um possível mecanismo para mudanças no comportamento parental masculino após experiência social com fêmeas. (AU)

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