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Validação técnica de constructo reconstrutor gengival bioimpresso à base de células mesenquimais ou vesículas extracelulares em scaffold de ácido hialurônico

Processo: 20/05894-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Vigência: 01 de dezembro de 2020 - 30 de novembro de 2021
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Periodontia
Pesquisador responsável:Juliana Magro Ribeiro
Beneficiário:Juliana Magro Ribeiro
Empresa Sede:In Situ Terapia Celular Ltda
CNAE: Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais
Município: Ribeirão Preto
Pesquisadores associados:Adriana Oliveira Manfiolli ; Carolina Caliári Oliveira ; Gabriela Cerminaro Rodrigues
Auxílios(s) vinculado(s):21/12069-1 - Validação in vivo do bioenxerto gengival bioimpresso à base de células mesenquimais em scaffold de ácido hialurônico, AP.PIPE
Bolsa(s) vinculada(s):20/16536-0 - Validação técnica de constructo reconstrutor gengival bioimpresso à base de células mesenquimais ou vesículas extracelulares em scaffold de ácido hialurônico., BP.TT
20/15822-0 - Validação técnica de constructo reconstrutor gengival bioimpresso à base de células mesenquimais ou vesículas extracelulares em scaffold de ácido hialurônico, BP.PIPE
Assunto(s):Regeneração tecidual  Terapia baseada em transplante de células e tecidos  Ácido hialurônico  Bioimpressão tridimensional  Retração gengival  Vesículas extracelulares  Tecidos suporte 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ácido hialuronico | Bioimpressão 3D | recessão gengival | Regeneração Tecidual | terapia celular | Vesículas extracelular | recessão gengival

Resumo

Recessão gengival é uma condição caracterizada pela exposição oral da superfície da raiz devido a um deslocamento da margem gengival apical à junção cemento-esmalte. As causas podem estar relacionadas a fatores anatômicos gengivais do indivíduo, trauma crônico, periodontite e alinhamento dentário. As consequências mais comuns da recessão gengival são a deterioração da estética dentária, bem como a hipersensibilidade da dentina cervical bucal. Atualmente, um dos procedimentos mais utilizados para o recobrimento radicular é o que é utilizado enxerto do tecido conjuntivo mais retalho coronariano avançado (CTG + CAF). Porém, cirurgias que envolvem a coleta de enxerto são demoradas e podem ter uma alta morbidade, devido à necessidade de um segundo local cirúrgico, além de aumentar o desconforto do paciente, sangramento pós-cirúrgico e suprimento limitado de tecido doador. Por esses motivos, são propostas técnicas cirúrgicas alternativas ao CTG + CAF para obter redução das recessões. O uso da terapia celular para a regeneração de tecidos orais, vem sendo cada vez mais explorado à medida que estão sendo obtidos resultados promissores na odontologia. Foi demonstrado que células mesenquimais quando inseridas em membranas de ácido polilático com ácido poliglicólico auxiliam na cobertura média da raiz. Além disso, sabe-se que parte do efeito da CMs é devido à liberação de estruturas celulares denominadas vesículas extracelulares (VEs). Uma vez que VEs potencializam a migração, proliferação celular e a angiogênese, verificou-se que as VEs também podem ser importantes para a regeneração de tecidos orais, como os periodontais, possivelmente por aumentarem a migração e proliferação de células do ligamento periodontal. É importante ressaltar que quando levamos em consideração terapia com VEs, a estratégia de administração deve ser considerada e o uso de um scaffold, que não prejudique o desempenho celular, é imprescindível. O ácido hialurônico (AH) é um polissacarídeo natural biodegradável, biocompatível, não imunogênico e que, por isso, assume várias funções na área médica e pode ser empregado como scaffold celular1. Assim, para o tratamento da recessão gengival é relevante o desenvolvimento de um produto que junte um bom scaffold como o ácido hialurônico, à terapia celular e seus subprodutos e que seja eficiente na reconstrução, reparação tecidual e na promoção da multiplicação celular e da angiogênese, e ainda, que não seja de origem xenogênica. Ademais, para a eficiente aplicação da terapia celular e de seus subprodutos visando à bioengenharia de tecidos, é necessário encontrar um sistema que seja escalonável, rápido e eficiente para a fabricação in vitro de arcabouços celulares. Nesse contexto, a bioimpressão 3D é uma ótima ferramenta. Por tudo isso, propomos a criação de um produto a partir da bioimpressão 3D que auxilie a proliferação celular do tecido gengival, promova a neovascularização e que seja derivado da terapia celular é interessante. (AU)

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