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A supernutrição pós-natal induz alterações na transmissão sináptica aos neurônios que expressam receptores de leptina no núcleo arqueado de camundongas

Processo: 20/10587-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de setembro de 2020 - 28 de fevereiro de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Renata Frazão
Beneficiário:Renata Frazão
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Desenvolvimento  Eletrofisiologia  Hipotálamo  Obesidade  Puberdade  Neurofisiologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:desenvolvimento | Eletrofisiologia | Hipotálamo | obesidade | Puberdade | Neurofisiologia

Resumo

O hormônio leptina produzido por adipócitos é considerado potente fator neurotrófico que contribui para a plasticidade neural e o desenvolvimento de circuitos alimentares, particularmente no núcleo arqueado do hipotálamo (ARH). O aumento da ingestão alimentar na fase pós-natal afeta a secreção e a sensibilidade à leptina, mas se esta variação nutricional na fase pós-natal produz mudanças no desenvolvimento da transmissão sináptica em neurônios do ARH é atualmente desconhecida. No presente estudo avaliamos correntes excitatórias e inibitórias que influenciam os neurônios que expressam o receptor de leptina (LepR) no ARH em camundongos pré-púberes, púberes e adultos. O efeito do aumento da ingestão alimentar na fase pós-natal na expressão de genes que codificam subunidades de canais de ionicos no ARH também foram avaliados.Observamos que transição do estágio pré-púbere para púbere foi caracterizada por um aumento tanto na transmissão excitatória quanto inibitória para os neurônios LepR no ARH em camundongos obtidos de ninhadas regulares. Aumento ainda maior na frequência de transmissão sináptica excitatória foi observada em animais púberes e adultos submetidos ao aumento da ingestão alimentar na fase pós-natal. A frequência da transmissão inibitória não foi afetada pelo aumento da ingestão alimentar na fase pós-natal, porém a amplitude das correntes foi reduzida. O aumento da ingestão alimentar na fase pós-natal contribuiu ainda para a modulação da expressão gênica de subunidades de canais glutamatérgicos do tipo NMDA, GABAB e ATP sensíveis à potássio no ARH. Em resumo, a transmissão sináptica para células LepR do ARH é profundamente influenciada pelo aumento da ingestão alimentar na fase pós-natal. O aumento da adiposidade durante esta fase crítica do desenvolvimento induz efeitos permanentes na excitabilidade celular ARH. (AU)

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