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Parentesco, organização social e gênero mebengokre: investigação genealógica da aliança matrimonial sociocêntrica

Processo: 19/02655-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de agosto de 2020 - 31 de julho de 2023
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Etnologia Indígena
Pesquisador responsável:Vanessa Rosemary Lea
Beneficiário:Vanessa Rosemary Lea
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Organização social  Parentesco  Genealogia  Análise de redes  Povos indígenas  Feminino  Brasil  Rio Xingu 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aliança matrimonial | análise de redes | Brasil Central | genealogias | Gênero Feminino | Organização Social, Parentesco, Gênero

Resumo

O projeto dá continuidade a uma pesquisa iniciada em 1978, com diversas atualizações até hoje, relativa aos Metyktire, uma subdivisão Mebengokre (Kayapó), a oeste do rio Xingu (Mato Grosso). Uma das duas facetas do projeto visa instrumentalizar o programa de informática PUCK (Program for the Use and Computation of Kinship data), desenvolvido pelo Laboratório de Antropologia Social em Paris. Um dos criadores do programa (Klaus Hamberger) está codificando os dados de Lea para publicação no site Kinsources. O tratamento computacional dos dados e a produção de diagramas demandam apoio técnico, mediante serviços de terceiros. O objetivo é não apenas disponibilizar os dados para terceiros, mas poder analisa-los para publicações próprias. A outra faceta do projeto diz respeito a uma viagem de campo à cidade de São Felix do Xingu, Pará, para investigar o concurso Miss Kayapó, realizada anualmente no mês de abril, para coincidir com o dia do índio. Esse evento atrai a quase totalidade das comunidades Mebengokre do leste do rio Xingu para participar no concurso e para uma série de performances de canto e de dança ao longo de uma semana. É a maior atração turística dessa cidade que é também polo de evangelização indígena. O concurso chegou a ser suspenso depois da vinculação de imagens das mulheres Mebengokre a sites de pornografia na internet, mas depois foi retomado. A pesquisadora, que já publicou diversos artigos sobre gênero feminino, sexualidade e a performance pública feminina de choro e auto-flagelação Mebengokre (1994; 1999; 2005; 2013; 2015), considera imprescindível assistir pessoalmente esse concurso para poder analisar até que ponto redimensiona a questão do gênero feminino deste povo na atualidade. (AU)

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