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O papel da melatonina na modulação de microRNAs em células de linhagem triplo negativa

Processo: 20/00385-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de julho de 2020 - 31 de dezembro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
Pesquisador responsável:Debora Aparecida Pires de Campos Zuccari
Beneficiário:Debora Aparecida Pires de Campos Zuccari
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Neoplasias de mama triplo negativas  Melatonina  MicroRNAs  Oncologia experimental 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cancêr de mama triplo negativo | melatonina | MicroRNAs | Oncologia Experimental

Resumo

A melatonina, um hormônio secretado pela glândula pineal, exerce efeitos antimetastáticos reduzindo proliferação, migração e invasão de células tumorais. MicroRNAs (miRNAs) são pequenos RNAs não codificantes que desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica e nos processos biológicos das células. No presente estudo, buscamos elucidar uma ligação entre as ações oncostáticas da melatonina e a regulação da expressão do miRNA em células tumorais triplo negativas de mama. Nossos resultados apontam que a melatonina exerce ações antitumorais reduzindo a proliferação, migração e a expressão de c-Myc emcélulas tumorais de mama. Utilizando ensaios baseados em Taqman, analisamos os níveis de expressão de um conjunto de miRNAs após o tratamento com melatonina em células tumorais de mama triplo-negativas e identificamos 17 miRNAs diferencialmente expressos, sendo 6 regulados negativamente e 11 positivamente. A partir destes resultados focamos no miR-148b (anti-metastático) e no miR-210 (oncogênico), ambos regulados pelo tratamento com melatonina e estudamos o efeito de sua modulação no comprometimento mediado pela melatonina na progressão tumoral. Surpreendentemente, quando o miR-148b ou miR-210 foram suprimidos em células tumorais, ainda eram visíveis os efeitos da melatonina na inibição da migração e regulação negativa de c-Myc, sugerindo que o aumento da expressão de miR-148b e miR-210 observados após o tratamento com melatonina não foi necessário para a eficácia da ação da melatonina. No entanto, nossos resultados sugerem que a melatonina exibe um importante papel no bloqueio das características metastáticas, especialmente nas células de câncer de mama MDA-MB-231, mesmo que ainda não esteja estabelecido um vínculo direto entre a modulação da expressão de certas proteínas ou miRNAs e os efeitos da melatonina. (AU)

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