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Sensores energéticos e polarização de monócitos / macrófagos M1 e M2: potencial influência do tecido adiposo visceral e aptidão aeróbia

Processo: 18/19678-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de julho de 2020 - 30 de junho de 2022
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Pesquisador responsável:Fábio Santos de Lira
Beneficiário:Fábio Santos de Lira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Pesquisadores associados:José Cesar Rosa Neto
Auxílios(s) vinculado(s):21/03486-8 - Os níveis de aptidão cardiorrespiratória em homens exercem forte impacto na função dos linfócitos após a estimulação mitogênica, PUB.ART
Assunto(s):Imunologia  Sistema imune  Monócitos  Macrófagos  Leptina  Citocinas  Proteínas quinases  Homeostase energética  Tecido adiposo branco  Exercício físico 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:exercício físico | Leptina | Macrófagos | monócitos | Sistema Imunológico | Imunologia

Resumo

Os monócitos são células sanguíneas do sistema imune que, quando infiltrados em tecidos, se diferenciam em macrófagos M1 ou M2 vinculados a uma atividade pró ou anti-inflamatória, respectivamente. O fenótipo M1 é predominante no tecido adiposo branco (TAB) de sujeitos obesos, participa diretamente na liberação de citocinas pró-inflamatórias durante o processo de inflamação crônica de baixo grau e exibe predominância do metabolismo glicolítico. Por outro lado, fenótipo M2 é encontrado maioritariamente no TAB de indivíduos eutróficos, secreta citocinas que medeiam a resposta anti-inflamatória, apresenta metabolismo oxidativo e sua polarização é marcada pela prática de exercício físico. Dessa forma, equilíbrio entre M1 e M2 é essencial para manutenção homeostática das células. No entanto, aumento dos depósitos de gordura visceral e baixa aptidão aeróbia são fatores determinantes para direcionar para fenótipo M1. As concentrações circulantes de glicose e ácidos graxos modulam diferentes sensores energéticos intracelulares, além de ativar e/ou inibir a síntese de diferentes hormônios envolvidos na homeostase energética. Um importante sensor energético detector de oscilações nas concentrações de glicose celular é a proteína quinase ativada por AMP (AMPK). Por outro lado, um importante hormônio envolvido no remodelamento do tecido adiposo é a leptina. A leptina é um hormônio liberado principalmente pelo TAB que apresenta funções centrais e periféricas, dentre elas, regulação do apetite, gasto energético e modulação da resposta imunológica. Em monócitos, esse hormônio é capaz de estimular a ativação, proliferação e secreção dessas células. Contudo, a resposta dos monócitos frente a estímulos de polarização para o fenótipo M1 ou M2, na ausência ou presença de leptina, inibindo ou ativando AMPK em indivíduos eutróficos e obesos, principalmente com excesso de gordura visceral, com diferentes níveis de condicionamento físico (baixo ou alto consumo de oxigênio máximo) é incipiente. Frente as questões levantadas, no presente projeto vamos explorar as seguintes questões: 1) como a composição corporal e aptidão aeróbia influenciam a diferenciação de monócitos para macrófagos de fenótipo M1 ou M2 in vitro; 2) papel da AMPK e leptina na polarização de macrófagos para fenótipo M1 ou M2 in vitro de acordo com a composição corporal e aptidão aeróbia. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
ARAUJO MINARI, ANDRE LUIS; THOMATIELI-SANTOS, V, RONALDO. From skeletal muscle damage and regeneration to the hypertrophy induced by exercise: what is the role of different macrophage subsets?. AMERICAN JOURNAL OF PHYSIOLOGY-REGULATORY INTEGRATIVE AND COMPARATIVE PHYSIOLOGY, v. 322, n. 1, p. R41-R54, . (19/05797-0, 18/19678-0)

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