Auxílio à pesquisa 20/01866-5 - Adrenal, Distribuição geográfica - BV FAPESP
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A distribuição geográfica da mutação TP53 p.Arg337His correlaciona-se com a ocorrência de tumor do cortex adrenal

Processo: 20/01866-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
Pesquisador responsável:José Andrés Yunes
Beneficiário:José Andrés Yunes
Instituição Sede: Centro Infantil de Investigações Hematológicas Dr Domingos A Boldrini (CIB). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Adrenal  Distribuição geográfica  Oncologia  p53 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adrenal | Centro de origem | Distribuição geográfica | Incidência de câncer | p53 | R337H | oncologia

Resumo

Antecedentes: A mutação p.Arg337His do gene TP53 é a mutação germinativa mais comun neste gene associada ao câncer. Esta variante genética é encontrada principalmente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, onde tem sido associada a uma alta incidência de tumores pediátricos adrenocorticais (TCA) e do plexo coróide. A frequência e a distribuição geográfica dessa mutação são desconhecidas, exceto no Estado do Paraná, onde foi relatada uma prevalência média de 0,27%. No presente estudo, desenvolvemos um método de alto rendimento para a genotipagem de p.Arg337His, o que nos permitiu determinar a frequência e a distribuição geográfica dessa mutação em uma coorte do estado mais populoso do Brasil (São Paulo). Métodos: Amostras consecutivas de 31.612 recém-nascidos do Estado de São Paulo foram rastreadas quanto à mutação p.Arg337His. A discriminação alélica foi feita por reação em cadeia da polimerase em tempo real (PCR) e a presença do haplótipo A3 nos portadores da p.Arg337His foi examinada usando PCR com primers alelo-específicos, seguido de nested PCR para detectar o SNP rs9894946. Resultados: Encontramos 67 (0,21%) amostras positivas para essa mutação. As maiores frequências da p.Arg337His foram encontradas nas cidades próximas à fronteira entre São Paulo e Minas Gerais. Não foi encontrada associação entre p.Arg337His e gênero, etnia, nascimento prematuro ou geminação. Notavelmente, encontrou-se uma correlação entre a distribuição geográfica dos portadores da p.Arg337His e a ocorrência de ACT. Conclusão: Apresentamos pela primeira vez a frequência de p.Arg337His entre indivíduos não selecionados para qualquer doença, para uma região do Estado de São Paulo. O ensaio de discriminação de alelos que apresentamos aqui provou ser um método confiável e eficiente para a genotipagem em larga escala. Verificou-se que o TCA é um bom câncer sentinela, capaz de apontar a presença de p.Arg337His em nossa região. (AU)

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