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Criação do núcleo de práticas experimentais em coreografia

Processo: 19/06262-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de setembro de 2019 - 31 de outubro de 2021
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Dança
Pesquisador responsável:Juliana Martins Rodrigues de Moraes
Beneficiário:Juliana Martins Rodrigues de Moraes
Instituição Sede: Instituto de Artes (IA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Coreografia  Artes cênicas  Artes visuais  Corpo  Eficiência 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:artes da cena | artes visuais | coreografia | Corpo | dança | performance | coreografia

Resumo

Este projeto pretende criar o Núcleo de Práticas Experimentais em Coreografia (NPEC), que gerenciará a elaboração e registro de obras pensando coreografia em campo ampliado. Os processos seguirão a metodologia de Prática como Pesquisa (Practice as Research - PaR), seguindo modelos desenhados especificamente para cada experimento, com procedimentos multi-esquemáticos e multi-dimensionais que englobem registros em vídeo, fotografias, textos em formatos acadêmicos, ensaísticos e performáticos, diários de criação, partituras etc. Será estimulada a prática artística inteligente ou pensamento material (NELSON, 2013) nas frentes de ensino, pesquisa e criação, com registros centralizados em website criado especialmente para o NPEC. Objetiva-se a escrita e publicação de artigos, criação e apresentação de obras artísticas, divulgação dos resultados em congressos nacionais e internacionais, ensino de disciplinas na Graduação em Dança e na Pós-Graduação em Artes da Cena/UNICAMP e intercâmbio entre grupos de pesquisa de diferentes instituições. Pesquisa-se formas experimentais de coreografia, não mais entendida somente como movimentos de seres humanos habilmente treinados, encadeados em sequências pré-estabelecidas de acordo com a unidade espaço-temporal linear. Entende-se coreografia como estrutura multidimensional que organiza corpos vivos e/ou não-vivos, além de experiências e pensamentos (de seres vivos e/ou de inteligência artificial). Dança e coreografia deixam de existir como sinônimos e coreografia passa a ser vista como uma função estruturante, um agenciador sistêmico de elementos que se interconectam e afetam-se reciprocamente. Coreografias em diferentes linguagens das artes (performance, teatro, vídeo, artes visuais, dança, artes digitais) e da vida (fluxo de usuários em transporte particular e coletivo, desenhos de carros coordenados por aplicativos, coreografias de dados e de fluxo de informações). Coreografia também como função perceptiva, que coordena e controla comportamentos privados e públicos, como se vê atualmente nas diversas formas de agenciamento coreográfico da atenção em websites e de espectadores em museus e galerias de arte. (AU)

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