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Efeitos do antidepressivo oxalato de escitalopram na consolidação de fraturas: estudo com ratas em crescimento, adultas saudáveis e adultas com osteoporose

Processo: 19/05711-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de setembro de 2019 - 30 de junho de 2022
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:José Batista Volpon
Beneficiário:José Batista Volpon
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Ariane Zamarioli
Assunto(s):Antidepressivos  Ovariectomia  Ortopedia  Osteoporose  Osso e ossos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antidepressivos | Consolidação de Fratura | Ossos | osteoporose | ovariectomia | Ortopedia

Resumo

Há evidências científicas indicando que o uso continuado de antidepressivos atua sobre o osso, causando diminuição expressiva da massa óssea. No entanto, os efeitos do uso desse medicamento na consolidação de fraturas ósseas não estão suficientemente elucidados, sobretudo em diferentes faixas etárias. O objetivo desta investigação será analisar a qualidade do tecido e do calo ósseo após fratura em ratas submetidas ao uso de oxalato de escitalopram em fase de crescimento, adultas saudáveis e adultas com osteoporose. Materiais e Métodos: Serão utilizadas 126 ratas da variedade Hannover com idade de 4 ou 8 semanas de acordo com o grupo experimental (n=21/grupo): 1- PC (placebo crescimento): animais com 4 semanas de idade submetidos ao tratamento placebo; 2- PA (placebo adulto) animais com 8 semanas de idade submetidos ao tratamento placebo 3- PO (placebo osteoporose) animais com 8 semanas de idade submetidos ao tratamento placebo; 4- EC (escitalopram crescimento): animais com 4 semanas de idade tratados com oxalato de escitalopram; 5- EA (escitalopram adulto) animais com 8 semanas de idade tratados com oxalato de escitalopram e 6- EO (escitalopram osteoporose) animais com 8 semanas de idade submetidos ao tratamento com o oxalato de escitalopram. A administração por via oral do oxalato de escitalopram (ou solução salina nos placebos) na dose de 2,0 mg/kg será diária e durará 35 dias, sendo a fratura realizada no 21o dia de experimento. Nos grupos osteoporose o tratamento medicamentoso (ou placebo) terá início 90 dias após a remoção bilateral dos ovários (instalação da osteoporose). A análise da qualidade óssea será realizada tanto no fêmur não fraturado, como no calo ósseo por meio da densidade mineral óssea (DXA), microtomografia computadorizada (avaliação qualitativa e quantitativa da microarquitetura óssea), resistência mecânica (ensaio mecânico), histomorfométrica (quantificação do trabeculado ósseo e colágeno), imunoistoquímica (avaliação da formação e reabsorção óssea: OPG, RANK e RANKL) e expressão gênica (RUNX-2, RANKL, OPG e TGF²-1). Além disso, será realizada análise sérica dos marcadores de formação e reabsorção óssea (OPG, RANK, RANKL, PINP, CTX-I, IGF-1). Os resultados permitirão caracterizar os efeitos do oxalato de escitalopram no osso íntegro e na consolidação de fraturas em animais em crescimento, adultos saudáveis e adultos com osteoporose. (AU)

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