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Estudo da interação entre compostos polifenólicos e a proteína M do Vírus Sincicial Respiratório Humano: busca de sítios de ligação para o bloqueio de oligomerização proteína-proteína.

Processo: 19/04646-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de julho de 2019 - 30 de junho de 2021
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Epidemiologia
Pesquisador responsável:Marcelo Andrés Fossey
Beneficiário:Marcelo Andrés Fossey
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Fátima Pereira de Souza ; Ícaro Putinhon Caruso
Assunto(s):Inibidores  Interação proteína-proteína 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:inibidores | Interação proteína-proteína | Proteína M | Rsv | Virologia aplicada

Resumo

O Vírus Sincicial Respiratório Humano (hRSV) é o principal agente causador de infecções no trato respiratório inferior em crianças e pacientes imunocomprometidos. Pertencente à família Pneumoviridae, o RSV é um vírus envelopado com nucleocapsídeo helicoidal. Seu genoma é constituído por RNA fita simples de polaridade negativa, não segmentada, composta por aproximadamente 15.200 nucleotídeos e 10 genes, os quais codificam 11 proteínas. Um dos fatores que contribuem para o sucesso da replicação viral é a proteína M que atua na etapa de preparo para o brotamento viral, coordenando a transferência dos complexos ribonucleoproteicos (RNPs) para locais de balças lipídicas, nos quais ocorrerá a liberação de vírions. Sendo assim, M é imprescindível para o brotamento viral, estimulando a curvatura de membrana ideal para o surgimento das partículas virais. Existe a descrição de que a proteína M interage com o citoesqueleto da célula hospedeira para efetuar a condução do complexo formado entre RNP-M e com as regiões citoplasmáticas das glicoproteínas virais propiciando a maturação e elongação das partículas virais próximas da região apical da membrana celular. Desta forma, para que o processo de endereçamento e brotamento seja bem sucedido, a proteína M deve interagir não apenas com F, G e M2-1, mas também com N e P e outros fatores celulares. Tal interação possibilita a oligomerização, assim como ocorre em proteínas M de Paramyxovirus, conferindo à partícula viral um formato filamentoso típico quando próxima a membrana celular. A nossa hipótese é que um ligante capaz de interagir com a proteína M pode ser um potencial candidato a prevenir o processo de brotamento de partícula viral e, assim, impedir o sucesso da infecção em andamento. Os objetivos deste trabalho são investigar as características da interação entre a proteína M e os fenilpropanoides: quercetina, resveratrol e chalconas, por espectroscopia de fluorescência e ressonância magnética nuclear, utilizando a técnica de diferença de transferência de saturação (STD). Para alcançar estes objetivos serão realizadas a clonagem do gene em vetor pD441-NHT, expressão em Escherichia coli, purificação por cromatografia de afinidade e exclusão molecular. Os resultados do presente estudo propiciarão identificar os parâmetros termodinâmicos e os epítopos de interação entre a proteína M do RSV e os ligantes, possibilitando obter um modelo de interação, bem como propor modelos terapêuticos. (AU)

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