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Vesículas Extracelulares liberadas por Leishmania (Leishmania) amazonensis promovem a progressão da doença e induzem a produção de diferentes citocinas em macrófagos e células B-1

Processo: 18/25922-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de março de 2019 - 31 de agosto de 2019
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia
Pesquisador responsável:Patricia Xander Batista
Beneficiário:Patricia Xander Batista
Instituição Sede: Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Diadema. Diadema , SP, Brasil
Assunto(s):Resposta imune  Vesículas extracelulares  Técnicas de laboratório clínico 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Resposta Imunológica | vesículas extracelulares | Análises Clínicas

Resumo

As vesículas extracelulares (EVs) liberadas por Leishmania podem contribuir para o estabelecimento da infecção e imunomodulação do hospedeiro. Neste estudo, caracterizamos as EVs liberadas por promastigotas de Leishmania (Leishmania) amazonensis, uma das espécies causadoras da leishmaniose cutânea. O papel das EVs do parasita na modulação da resposta de macrófagos derivados da medula óssea (BMDMs) e células B-1 peritoneais também foi avaliado. Promastigotas de Leishmania amazonensis cultivadas in vitro em diferentes tempos e temperaturas liberaram espontaneamente EVs que foram purificadas por cromatografia de exclusão por tamanho (SEC). A quantificação das partículas foi realizada por análise de rastreamento de nanopartículas (NTA) e revelou que o tamanho médio das EVs era de aproximadamente 180 nm, com concentrações variando de 1,8x10Æ8 a 2,4x10Æ9 vesículas/mL. Além disso, a presença de LPG e GP63 (dois importantes fatores de virulência de Leishmania) foi detectada em EVs obtidas nas diferentes temperaturas. BMDMs virgens estimulados com EVs exibiram aumento da expressão de IL-10 e IL-6. No entanto, a incubação de células B-1 com EVs do parasita não estimulou a expressão de IL-10, mas levou a aumento na expressão de IL-6 e TNFa. Após 7 semanas de infecção, os animais infectados com promastigotas de L. amazonensis na presença de EVs apresentaram carga parasitária significativamente maior e polarização para resposta Th2, em comparação com o grupo infectado apenas com o parasita. Este trabalho demonstrou que EVs isolados de promastigotas de L. amazonensis foram capazes de estimular macrófagos e células B-1 a expressarem diferentes tipos de citocinas. Além disso, as propriedades imunomoduladoras das EVs provavelmente contribuíram para o aumento da carga parasitária em camundongos. Estes achados sugerem que a funcionalidade das EVs de L. amazonensis no sistema imune favorece a sobrevivência do parasita e a progressão da doença. (AU)

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