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Função neuromuscular do quadríceps femoral em mulheres com dor patelofemoral: influencia do tipo de tarefa e nível de dor.

Processo: 18/21111-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de dezembro de 2018 - 31 de maio de 2019
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Fábio Mícolis de Azevedo
Beneficiário:Fábio Mícolis de Azevedo
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Assunto(s):Fisioterapia  Eletromiografia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Emg | Patellofemoral pain | Quadriceps function | Fisioterapia

Resumo

O presente estudo teve como objetivo investigar se o sistema neuromuscular se comporta diferentemente (em termos de força e atividade muscular) em função da tarefa realizada (esforços voluntários máximos vs subida de escada) e da presença de dor femoropatelar (PFP) e possíveis influências da intensidade da dor. Trinta e oito mulheres com (n=19) e sem PFP (n=19) tiveram seu torque extensor do joelho avaliado durante contrações isométricas voluntárias máximas (MVIC). A atividade elétrica foi obtida por meio da eletromiografia de superfície durante MVIC e subida de escada, os quais foram realizados antes e após um protocolo de sobrecarga para exacerbar a dor no joelho. Mulheres com PFP apresentaram menor atividade elétrica nos músculos vasto medial (p = 0.002) e lateral (p = 0.032) durante ambas MVIC. Por outro lado, mulheres com PFP apresentaram maiores níveis de atividade elétrica do músculo vasto medial durante a subida de escada (p = 0.007), o qual aconteceu apenas após o protocolo de sobrecarga. Da mesma forma, mulheres com PFP apresentaram menor torque extensor do joelho apenas na MVIC realizada após o protocolo de sobrecarga, o qual foi moderadamente associado com o aumento da dor (p = 0.041, r = 0.37), enquanto que as mudanças na atividade elétrica do vasto medial não correlacionaram com o aumento da dor (p = 0.215, r = 0.12). Esses resultados sugerem que, em comparação ao grupo controle, mulheres com PFP apresentam menores níveis de ativação elétrica do quadríceps femoral durante contrações máximas, mas maiores níveis de ativação durante tarefas dinâmicas (subida de escada). Além disso, a correlação moderada entre o torque extensor do joelho e o aumento da dor indica que cuidado deve ser tomado por clínicos durante avaliações da força do quadríceps femoral em mulheres com PFP, uma vez que desfechos divergentes podem ser encontrados se a intensidade da dor não for considerada. Também, estratégias de reabilitação devem focar na restauração do controle neuromuscular e aumento de força do quadríceps femoral em mulheres com PFP. (AU)

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