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Epidemiologia e história natural da infecção pelo vírus da hepatite e no transplante hepático.

Processo: 17/22118-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de novembro de 2018 - 30 de junho de 2022
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Luiz Fernando Aranha Camargo
Beneficiário:Luiz Fernando Aranha Camargo
Instituição Sede: Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE). Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Bianca Della Guardia ; João Renato Rebello Pinho
Assunto(s):Transplante de fígado  Infectologia  Hepatite E 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Evolução natural da infecção | Hepatite E | Prevalência no Brasil | Transplante Hépatico | Infectologia

Resumo

O vírus da hepatite E (HEV) é um problema emergente no mundo, infectando cerca de 20 milhões de pessoas e causando 70.000 óbitos anualmente. Em países em desenvolvimento, a prevalência de anticorpos anti-HEV está entre 5% e 30%, enquanto que taxas menores são reportadas em países desenvolvidos. A principal via de transmissão é fecal-oral, entretanto transmissão por meio da ingestão de alimentos contaminados, transfusão de sangue e derivados ou por infecção perinatal também foi documentada. Inicialmente, acreditava-se o vírus não fosse causador de hepatite crônica, mas há relatos de doença crônica em transplantados de órgãos sólidos, pacientes onco-hematológicos e portadores do vírus da Imunodeficiência Humana. Indivíduos submetidos a transplante hepático tendem a evoluir para doença crônica após infecção aguda pelo HEV, com progressão para fibrose e manifestações extra-hepáticas. A incidência e soroprevalência da hepatite E no cenário do transplante hepático variam de acordo com a população estudada, tipo de transplante e metodologia empregada e a maioria dos estudos publicados até o momento foi feita em países desenvolvidos. Um estudo brasileiro feito em transplantados renais mostrou positividade para o HEV em até 23% dos pacientes. Considerando-se as diferenças econômicas, sociais e educacionais das populações, tornam-se necessários estudos para investigar a prevalência, incidência, forma de transmissão e história natural do vírus da hepatite E em uma população de receptores de transplante hepático no Brasil. O presente projeto propõe um estudo prospectivo com a realização sistemática e periódica de sorologia anti-HEV, reação em cadeia da polimerase (PCR) para HEV e genotipagem séricos nos pacientes receptores de transplante hepático do Hospital Israelita Albert Einstein. (AU)

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