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Utilização de células tronco mesenquimais em touros nelore submetidos a degeneração testicular por insulação escrotal

Processo: 18/06609-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de outubro de 2018 - 31 de dezembro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Reprodução Animal
Pesquisador responsável:Marcelo George Mungai Chacur
Beneficiário:Marcelo George Mungai Chacur
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Eunice Oba ; Fernanda da Cruz Landim ; João Carlos Pinheiro Ferreira
Assunto(s):Biotecnologia da reprodução  Terapia baseada em transplante de células e tecidos  Apoptose  Bovinos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:apoptose | bovinos | Insulto Térmico | Parênquima Testicular | terapia celular | Biotecnologia Da Reprodução

Resumo

Os testículos têm como função a espermatogênese e androgênese. Para manter sua função estes devem estar ente 2 e 6°C abaixo da temperatura corporal. Elevadas temperaturas ambientes podem afetar a termorregulação testicular causando degeneração testicular, o que afeta suas funções. As células tronco de origem mesenquimal (CTMs) possuem características anti-inflamatórias, antiapoptóticas e regenerativas, sendo tratamento promissor para inúmeras afecções. Dessa maneira objetivamos avaliar o efeito do tratamento intratesticular com CTMs em touros Nelore com degenerações testiculares induzidas por insulação escrotal. Para tanto serão utilizados 20 touros Nelore, divididos em quatro grupos experimentais: grupo controle (GC), grupo insulação testicular (GI), grupo CTMs (GCT) e grupo insulação testicular tratado com CTMs (GICT). Os animais dos grupos GI e GICT serão submetidos à insulação testicular utilizando bolsa térmica por 96 horas. Após este período os animais dos grupos GCT e GICT receberão administração intratesticular de 5 a 10 x 106 CTMs previamente isoladas e caracterizadas imunofenotípicamente. Para avaliação dos efeitos da degeneração testicular e do tratamento com CTMs serão realizados a cada 15 dias durante 20 semanas, a mensuração testicular, colheita e análise seminal imediata, análise da morfologia espermática, termografia escrotal, colheita de sangue para dosagem hormonal de testosterona e congelamento seminal para posterior avaliação computadorizada da cinética espermática e avaliação da integridade de membrana plasmática e acrossomal, índice de fragmentação de DNA e concentração de espécies reativas de oxigênio por citometria de fluxo. Na 20a semana será realizada a orquiectomia dos touros para avaliação histológica e imunohistoquímica da integridade do tecido testicular e expressão de fatores apoptóticos e antiapoptóticos. Os resultados obtidos serão de extrema importância para o conhecimento dos mecanismos envolvidos na degeneração testicular e para avaliar a utilização de CTMs como método terapêutico. (AU)

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