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Polimorfismos em genes da via de reparo de DNA por emparelhamento errôneo preveem toxicidade e resposta à quimioradiação com cisplatina em pacientes com carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço

Processo: 18/10295-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de agosto de 2018 - 31 de janeiro de 2019
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Carmen Silvia Passos Lima
Beneficiário:Carmen Silvia Passos Lima
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Prognóstico  Oncologia  Carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço | Polimorfismos de base única | prognóstico | Via de reparo por emparelhamento errôneo | Cancerologia

Resumo

O carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço (CCECP) é tratado com cisplatina (CDDP) e radioterapia (RT), e resultados distintos são observados entre pacientes com características clinicopatológicas similares. Este estudo prospectivo tem como objetivo investigar como os polimorfismos de base única (SNPs) MLH1 c.-93G>A (rs1800734), MSH2 c.211+9C>G (rs2303426), MSH3 c.3133G>A (rs26279), EXO1 c.1765G>A (rs1047840), e EXO1 c.2270C>T (rs9350), da via de reparo por emparelhamento errôneo (MMR), alteram os efeitos colaterais e a taxa de resposta de 90 pacientes com CCECP tratados com CDDP e RT. O DNA dos leucócitos do sangue periférico foi analisado por meio da PCR para obter os genótipos. Pacientes com os genótipos MSH3 GG e EXO1 rs9350 CC tiveram riscos de 4,27 e 4,69 maiores de apresentarem piores graus de nefrotoxicidade (moderada ou severa) quando comparados com os pacientes com os genótipos GA ou AA e CT ou TT, respectivamente. Os haplótipos MSH3 GG ou GA e GT do EXO1 rs1047840 e rs9350 SNPs conferiram aos pacientes 10,29 e 4,00 vezes mais chances de apresentarem ototoxicidade após o tratamento do que o genótipo MSH3 AA e outros haplótipos do EXO, respectivamente. Pacientes com genótipo EXO1 rs1047840 GA ou AA e o haplótipo AC do EXO1 rs1047840 e rs9350 SNPs tiveram aumento dos riscos de se obter resposta parcial ou doença estável em vez de remissão completa após o tratamento do que os pacientes com genótipo EXO1 GG e outros haplótipos de EXO1, respectivamente. Pela primeira vez nossos dados mostram indícios preliminares que as alterações do DNA da via MMR, relacionadas aos SNPs MSH3 rs26279, EXO1 rs1047840 e EXO1 rs9350, modificam a toxicidade e a resposta à quimioradiação em CCECP e pode contribuir futuramente ao tratamento personalizado dos pacientes. (AU)

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