Busca avançada
Ano de início
Entree

Sistemática de Rhinebothrium Linton, 1890 e composição de Rhinebothriidae Euzet, 1953 (Platyhelminthes: Cestoda): uma nova abordagem para um antigo problema na sistemática de cestóideos

Processo: 18/03534-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de julho de 2018 - 29 de fevereiro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Fernando Portella de Luna Marques
Beneficiário:Fernando Portella de Luna Marques
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Daniel José Galafasse Lahr ; Denis Jacob Machado
Bolsa(s) vinculada(s):19/21541-6 - Triagem, preparação e documentação de exemplares helmintológicos, BP.TT
Assunto(s):Helminthes  Taxonomia  Helmintologia  Elasmobrânquios  Diversidade  Filogenia molecular  Sequenciamento de nova geração 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diversidade | elasmobrânquios | Helmintos | Next Generation Sequencing | Sistemática Molecular | Taxonomia | Helmintologia

Resumo

Nos últimos anos, a taxonomia da classe Cestoda foi consideravelmente reestruturada, principalmente no que concerne às categorias supra-genéricas. Esta reestruturação se deu em grande parte pelo aporte de novas evidências provenientes de estudos filogenéticos baseados em dados moleculares. Entretanto, ainda existem inúmeros táxons que carecem de revisão, dentre eles a família Rhinebothriidae Euzet, 1953, especialmente no que diz respeito à circunscrição de seu gênero-tipo Rhinebothrium Linton, 1890. Rhinebothriidae é composta por 64 espécies cosmopolitas de endoparasitas exclusivos de batóideos (i.e., raias). Apesar da abundância e riqueza de seus hospedeiros ao longo da costa brasileira - especialmente na costa do Litoral do estado de São Paulo onde ocorrem 78% das espécies registradas para o Brasil - não há nenhum registro de membros de rinebothriídeos para essa região. Devido à alta diversidade de batóideos somado ao fato de que eles são hospedeiros exclusivos de Rhinebothriidae, acreditamos que parte da fauna desconhecida desses parasitas resida em nossas águas oceânicas. Ante o exposto, este projeto visa contribuir com o avanço do conhecimento da biodiversidade desse grupo de parasitas, contemplando representantes inéditos de nossa biota e de outras áreas biogeográficas do planeta. A melhor compreensão da diversidade de rhinebothrídeos é crucial para elucidar a composiçãoda família e para circunscrever o seu gênero-tipo. Sendo assim, este projeto visa propor uma hipótese filogenética robusta para os membros de Rhinebothriidae, usando dados genômicos e morfológicos, como objetivo de rever a sistemática de Rhinebothrium a partir da inserção da fauna parasitária brasileira na filogenia da família. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias (0 total):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)

Publicações científicas (4)
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
TREVISAN, BRUNA; JACOB MACHADO, DENIS; LAHR, DANIEL J. G.; MARQUES, FERNANDO P. L.. omparative Characterization of Mitogenomes From Five Orders of Cestodes (Eucestoda: Tapeworms. FRONTIERS IN GENETICS, v. 12, . (18/03534-0, 17/11063-4)
TREVISAN, BRUNA; ALCANTARA, DANIEL M. C.; MACHADO, DENIS JACOB; MARQUES, FERNANDO P. L.; LAHR, DANIEL J. G.. Genome skimming is a low-cost and robust strategy to assemble complete mitochondrial genomes from ethanol preserved specimens in biodiversity studies. PeerJ, v. 7, . (16/20792-7, 13/04585-3, 17/11063-4, 18/03534-0)
TREVISAN, BRUNA; CAIRA, JANINE N.. THREE NEW SPECIES OF RHINEBOTHRIUM (CESTODA: RHINEBOTHRIIDEA) FROM THE LEOPARD WHIPRAY, HIMANTURA LEOPARDA, IN AUSTRALIA. Journal of Parasitology, v. 106, n. 6, p. 789-801, . (19/01453-5, 17/11063-4, 18/03534-0)

Por favor, reporte erros na lista de publicações científicas escrevendo para: cdi@fapesp.br.