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Análise filogeográfica revela alta estrutura genética com fenótipos uniformes na vespa de papel Protonectarina sylveirae (Hymenoptera: Vespidae).

Processo: 18/04984-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de junho de 2018 - 30 de novembro de 2018
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia
Pesquisador responsável:Fernando Barbosa Noll
Beneficiário:Fernando Barbosa Noll
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Filogeografia  Vespidae  Biogeografia  Evolução  Vespas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biogeografia | Evolução | vespas sociais | Vespidae | Filogeografia

Resumo

As vespas fundadoras por enxameio são representantes endêmicos e comuns de fauna neotropical e compoem uma interessante tribo de vespas sociais, apresentando características sociais complexas e características incomuns para um grupo eusocial, como a ausência de castas com morfologia distinta. A vespa de papel Protonectarina sylveirae (Saussure) apresenta uma ampla distribuição do Brasil, Argentina e Paraguai, ocorrendo generalizada na floresta atlântica e Caatinga arbórea, sendo ausente na região amazônica. Dada a distribuição peculiar entre as vespas fundadoras por enxameio, foi realizada uma abordagem integrativa para reconstruir a história evolutiva de P. sylveirae em uma estrutura espaço-temporal para investigar: a presença de estrutura genética e sua relação com a geografia, a evolução de linhagens morfológicas distintas e os possíveis eventos históricos na região neotropical, o que poderia explicar o padrão filogeográfico observado. Indivíduos de P. sylveirae foram obtidos de populações de 16 áreas ao longo de sua distribuição para extração de DNA e amplificação de genes mitocondriais 12S, 16S e COI. Foram realizadas análises de diversidade genética, construção de rede de haplotipos, análise da estrutura populacional e análise de datação de tempo de divergência. Uma análise morfométrica também foi realizada utilizando 8 medidas do corpo do adulto (trabalhadores) para testar se há distinção morfológica entre as populações. Foram identificados trinta e cinco haplótipos, a maioria deles exclusivamente de grupo e uma alta estrutura populacional. A possibilidade de divergência genética devido ao isolamento por distância foi rejeitada. A análise morfológica apontou para uma grande uniformidade nos fenótipos, com apenas um pequeno grau de diferenciação entre as populações do Sul e o restante. A análise do tempo de divergência mostrou uma origem do Mioceno Médio / Tardio, um período em que ocorreu uma ingressão marinha extensa na América do Sul. A divergência de haplogrupos começou a partir do limite Plio / Pleistoceno e o último máximo glacial provavelmente modelou a distribuição atual das espécies, mesmo que não tivesse sido a causa das quebras genéticas. (AU)

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