A FAPESP apoiou em 1968 a criação de dois laboratórios da Escola Politécnica da USP.
O primeiro era o Laboratório de Microeletrônica do Departamento de Engenharia Elétrica, dirigido por Carlos Alberto Morato de Andrade. Foi um laboratório pioneiro na América do Sul que concluiu seu primeiro circuito integrado em julho de 1971.
O Laboratório de Microeletrônica recebeu apoio financeiro também do CNPq e do Fundo Estadual de Ciência e Tecnologia (Funtec), ligado ao então Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE).
Alberto Carvalho da Silva conta, no “Atividades de Fomento à Pesquisa" (p.24):
“Com a aprovação de cinco auxílios para pesquisa, até 1994 o laboratório já havia formado 62 mestres e 29 doutores, além de mais de 500 pesquisadores com treinamento especializado. Seus pesquisadores haviam publicado 633 trabalhos, dos quais 98 em revistas e congressos internacionais. E colaboravam com 22 centros de pesquisa no Brasil e no exterior e com 22 empresas, algumas delas formadas por seus pesquisadores e alunos de pós-graduação.
O segundo laboratório da Poli apoiado a partir de 1968 era o de Biotecnologia Industrial.